Câncer de próstata: exames de imagem são
fundamentais
no acompanhamento da doença
Quando o assunto é câncer de
próstata, sempre que o toque retal e o alto nível de PSA no sangue indicarem a
presença de algum tipo de lesão, a investigação deve prosseguir com ultrassom
transretal e biópsia guiada pelo ultrassom. São procedimentos simples, seguros,
e geralmente bem tolerados pelos pacientes. Já a ressonância magnética tem papel
fundamental nos casos de câncer de próstata em estágio avançado, ou ainda quando
a extensão do câncer é extracapsular, se espalhando para fora da glândula
prostática e aumentando as chances de metástases.
“Os exames de imagem são cada vez
mais solicitados para fazer estadiamento e acompanhamento do tratamento do
câncer. Se a ressonância magnética não substitui a biópsia na detecção da
doença, por outro lado é bastante útil na caracterização da extensão local da
doença, identificando características como envolvimento extracapsular, de feixes
vásculo-nervosos, ou ainda de vesículas seminais”, diz o doutor Juan Cevasco,
médico radiologista do Centro de Diagnóstico Brasil (CDB), em São Paulo.”
O uso de técnicas de imagem
envolvendo características funcionais e componentes químicos dos tecidos tem
potencial, em curto prazo, de reduzir o número de biópsias, já que a precisão na
detecção de tumores será ainda maior. Os pacientes agradecem.
Fonte: Dr. Juan Cevasco, médico radiologista do
Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo – www.cdb.com.br
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