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domingo, 9 de fevereiro de 2025

GOVERNO DE SP chama população para vacinação contra a febre amarela

  



Secretaria de Estado da Saúde solicitou 6 milhões de doses para distribuir aos 645 municípios

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está reforçando a distribuição da vacina contra a febre amarela em todo o território paulista, após registro de casos da doença em humanos e em primatas não humanos. A Pasta está em tratativas com o Ministério da Saúde para receber 6 milhões de doses do imunizante, para atender à população não vacinada, incluindo a região metropolitana, após a confirmação de mais um caso em primata, em fragmento de mata, em Osasco.

“A vacinação é a principal forma de prevenção, por isso, estamos adotando medidas junto aos municípios e, também, iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante”, reforçou Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD/SES).

O órgão federal enviou 300 mil doses do imunizante nesta semana para São Paulo e informou que, até a próxima semana, enviará mais um milhão de doses. Até esta quinta-feira (30/1), o Instituto Adolfo Lutz confirmou oito casos em humanos por febre amarela, sendo um importado de Minas Gerais. Em todos os casos, o paciente não havia tomado a vacina da febre amarela.

O Estado confirmou, ainda, 25 casos de febre amarela em primatas não humanos, sendo 20 em Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho, um em Socorro, um em Colina, um em Campinas e um em Osasco.

Desde 2020, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a febre amarela para crianças menores de 5 anos de idade em duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para pessoas a partir de 5 anos, a vacina é dose única.

A meta é atingir 95% de cobertura vacinal – atualmente, a cobertura do Estado é de 80%.

Casos

Dos oito casos de pacientes confirmados, quatro possuem como local provável de infecção Socorro, dois em Joanópolis, um em Tuiuti, e o caso importado, o local de infecção foi em Itapeva, Minas Gerais. Dos sete casos autóctones do Estado, foram registrados quatro óbitos.

A vacina contra a febre amarela integra o calendário de vacinação e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado. A conscientização da população sobre a importância da imunização de rotina é uma medida essencial para prevenir casos graves e proteger a saúde.

A SES ressalta que as ações de vigilância em saúde também foram intensificadas. No Brasil, não há registro da febre amarela urbana desde 1942. Atualmente, a infecção da doença se dá por meio de mosquitos silvestres que vivem em zonas de mata.

No ano passado, foram registrados dois casos humanos de febre amarela no estado de São Paulo: um autóctone e outro importado, que resultou em óbito.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:Início súbito de febre;
Calafrios;
Dor de cabeça intensa;
Dores nas costas;
Dores no corpo em geral;
Náuseas e vômitos;
Fadiga;
Fraqueza.

A SES destaca que os macacos não transmitem a doença, já que a transmissão do vírus se dá pela picada de mosquito silvestre infectado. Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.


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sábado, 1 de fevereiro de 2025

Fevereiro Roxo inspira cuidados humanizados para pacientes com doenças crônicas





Alzheimer, fibromialgia e lúpus são condições crônicas que recebem atenção durante o mês; abordagem multidisciplinar evita a progressão das doenças


A campanha Fevereiro Roxo atenta para a conscientização de três condições que trazem impactos coletivos: Alzheimer, fibromialgia e lúpus. A prevenção, o diagnóstico precoce e tratamentos são o alvo das discussões durante o período.

Em comum, essas doenças são crônicas, ou seja, persistem ao longo do tempo e não têm cura definitiva. Elas também geram incapacitação funcional, mas, com auxílio especializado, podem ser administradas para que os pacientes tenham qualidade de vida e longevidade.

Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa o declínio progressivo das funções cognitivas, com mudanças na memória, comportamento e raciocínio dos pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, são 1,2 milhão de casos no país, e 100 mil novos diagnósticos anualmente, com prevalência em idosos.

A prevenção do Alzheimer é feita durante toda a vida. “A manutenção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada, estímulo cognitivo e o controle de condições como hipertensão, diabetes e colesterol, devem ser incentivadas para evitar o desencadeamento da doença na terceira idade”, explica o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia na Unicamp.

O diagnóstico precoce pode retardar o avanço inevitável da doença. Os tratamentos disponíveis incluem medicamentos para estabilizar os sintomas e proporcionar mais independência aos pacientes, enquanto terapias complementares, como fisioterapia, acompanhamento psicológico e estimulação cognitiva mantêm o paciente ativo e engajado.

Fibromialgia

A fibromialgia, caracterizada principalmente por dor crônica persistente, fadiga e mudanças de humor, afeta 2% da população brasileira. No entanto, ainda é frequentemente subdiagnosticada e mal compreendida.

A condição é complexa e envolve sintomas além da dor. Sinais como fadiga, distúrbios do sono, problemas cognitivos (conhecidos como "névoa cerebral"), rigidez muscular e sensibilidade aumentada em várias partes do corpo podem ser indicativos da fibromialgia, que tem o diagnóstico desafiador devido a semelhança dos sintomas com outras condições médicas.

“O tratamento auxilia a prevenir as crises, gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes para que seja possível ter uma vida plena”, avalia o médico. Além dos medicamentos, é necessário incluir tratamentos como fisioterapia, a introdução de exercícios físicos leves na rotina, terapia ocupacional, técnicas de relaxamento, mudanças na dieta e estilo de vida, entre outras abordagens multidisciplinares.

Lúpus


Com períodos de atividade e remissão, o lúpus afeta aproximadamente 65 mil brasileiros, mas o subdiagnóstico, o que pode atrasar tratamentos adequados e impactar a qualidade de vida dos pacientes.

Por ser uma doença autoimune - quando o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo -, o quadro clínico é diversificado, com indícios como fadiga, dores articulares, lesões cutâneas, sensibilidade ao sol e problemas renais, entre outros sintomas que podem se sobrepor a diferentes doenças.

“O tratamento tem como objetivo controlar os sintomas, prevenir danos permanentes aos órgãos afetados e proporcionar mais qualidade de vida às pessoas”, explica o especialista. Entre as abordagens terapêuticas, estão os medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios e corticosteroides, que devem ser associados a mudanças no estilo de vida, como proteção solar rigorosa, manejo do estresse e atividade física moderada.

Tratamento individualizado e empatia


Condições complexas como Alzheimer, lúpus e fibromialgia necessitam de tratamento individualizado para um cuidado integral, uma vez que cada uma apresenta manifestações únicas e requer abordagens específicas para atender às necessidades de cada paciente.

Adicionalmente, o tratamento complementar, com a prática de exercícios, alimentação balanceada e atividades adequadas para cada quadro, promove benefícios tanto físicos quanto emocionais. Estratégias complementares, integradas aos tratamentos médicos convencionais, oferecem um cuidado mais abrangente e aumentam o bem-estar e a autonomia dos pacientes no dia a dia.

Todas as condições envolvem desafios emocionais e sociais que afetam não apenas os pacientes, mas também suas famílias. Compreender as limitações impostas pelo Alzheimer, o impacto imprevisível do lúpus e a dor persistente da fibromialgia é fundamental para estabelecer um vínculo de confiança entre profissionais de saúde e pacientes. “A escuta ativa e o reconhecimento do sofrimento emocional ajudam a fortalecer a adesão ao tratamento e a melhorar a qualidade de vida, promovendo um cuidado mais humano e efetivo”, destaca o Dr. Marcelo Valadares.

Sobre o Dr. Marcelo Valadares:


Dr. Marcelo Valadares é médico neurocirurgião e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A Neurocirurgia Funcional é a sua principal área de atuação. Seu enfoque de trabalho é voltado às cirurgias de neuromodulação cerebral em distúrbios do movimento, cirurgias menos invasivas de coluna (cirurgia endoscópica da coluna), além de procedimentos que envolvem dor na coluna, dor neurológica cerebral e outros tipos de dor.

O especialista também é fundador e diretor do Grupo de Tratamento de Dor de Campinas, que possui uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos.

No setor público, recriou a divisão de Neurocirurgia Funcional da Unicamp, dando início à esperada cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation – Estimulação Cerebral Profunda) naquela instituição. Estabeleceu linhas de pesquisa e abriu o Ambulatório de Atenção à Dor afiliado à Neurologia.

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domingo, 19 de janeiro de 2025

Ela começou a trabalhar com o avô aos 14 anos. Aos 22 tornou-se CEO da empresa

Larissa Isensee triplicou o faturamento de seu negócio e conquistou a américa latina





Quando Larissa Isensee começou a trabalhar no fábrica têxtil de seu avô, que leva o seu sobrenome, aos 14 anos, ela mal podia imaginar que, pouco mais de uma década depois, estaria liderando o negócio com uma visão estratégica que a transformaria um sucesso. Hoje, aos 26 anos, é CEO da única indústria no Brasil especializada na fabricação de tear circular para tecidos a partir de máquinas já sucateadas, oferecendo economia aos seus clientes.

Ainda adolescente, assumiu o desafio de vender máquinas têxteis. "Eu sempre quis entender cada detalhe do que eu vendia. Saber o funcionamento das máquinas era essencial para que eu pudesse passar confiança aos clientes", conta. Sua dedicação em se aperfeiçoar em técnicas de vendas e em conhecer profundamente os produtos fez com que ela se tornasse líder e especialista em vendas ainda muito jovem.

Quando seu avô decidiu se aposentar, ela enxergou uma oportunidade que poucos ousariam agarrar. Com apenas 22 anos, assumiu a governança da empresa, arrendando a indústria com o desafio de reerguê-la. Segundo a 8ª edição Women in the Boardroom, pesquisa realizada pela Deloitte, empresa global de consultoria e auditoria, apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo todo. "Nunca me deixei intimidar. O que importa é o quanto você está disposto a aprender e se dedicar", afirma.

Na época, a fábrica enfrentava dívidas e um faturamento modesto de R$ 1,2 milhão por ano. Larissa, com sua experiência em vendas, identificou o maior problema: a comunicação com os clientes. "Eu sabia que precisávamos mudar a forma como nos conectávamos com as pessoas. Era preciso mais do que vender; era necessário informar e detalhar aos nossos clientes sobre o tear circular e suas vantagens", explica.

Com essa virada de chave, que foi decisiva para o crescimento do seu novo negócio, ela reformulou sua equipe, investindo em treinamento especializado. "Cada funcionário precisa ser um especialista. Eles não estão ali apenas para vender, mas para sanar dúvidas e construir confiança", destaca.

Em apenas dois anos, a jovem CEO não só conseguiu renegociar todas as dívidas da indústria, como também triplicar o faturamento, que saltou para quase R$ 4 milhões em 2024.

Um dos diferenciais da indústria é a fabricação de tear circular a partir de máquinas já sucateadas, algo único no Brasil. Essa solução sustentável permite que pequenos empreendedores economizem até 70% no investimento inicial, facilitando o acesso a equipamentos de alta qualidade.

A inovação e a excelência no atendimento não só consolidaram a sua liderança no mercado nacional, mas também abriram outras fronteiras. Hoje, exporta peças exclusivas de tear circular para toda a América Latina, rompendo barreiras e levando a expertise brasileira para além de nossas fronteiras.

Jovem, porém determinada, Larissa Isensee utiliza sua expertise em vendas e espírito de liderança para marcar seu nome na história da indústria têxtil brasileira. Para ela, o segredo do sucesso está na paixão pelo que faz e na coragem de inovar. "Minha maior motivação sempre foi mostrar que, com conhecimento e determinação, é possível transformar até mesmo os maiores desafios em oportunidades".

A história de Larissa é uma inspiração para jovens empreendedores que sonham em fazer a diferença. "O futuro pertence a quem acredita no poder das ideias e no trabalho com responsabilidade. Essa é a mensagem que quero deixar para todos", conclui a jovem CEO.


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