“Os pais devem ficar atentos ao comportamento da criança principalmente em casa. Chegar muito perto para assistir televisão, sentir dores de cabeça constante, franzir a testa para ler ou enxergar algo e necessidade de esfregar os olhos com frequência são alguns dos sinais de que algo está errado com a visão”, afirma Carla Romão, oftalmologista da Cerpo.
Já na escola, cabe aos educadores observar se há demora em copiar atividades, falta de atenção ou necessidade de sentar muito perto do quadro-negro. “Uma vez detectado o sintoma, os pais devem procurar um oftalmologista e, caso necessário, seguir as orientações e tratamentos indicados”, orienta a médica.
Porém, mesmo quando não estão presentes os sintomas acima é recomendável levar o baixinho ao oftalmologista no primeiro, terceiro, quinto e sétimo ano de vida. Na fase escolar, vale uma consulta anual, já que várias patologias comuns em crianças e adolescentes podem ser evitadas com exames preventivos.
A visão da criança se forma desde o nascimento até aproximadamente os sete anos de idade, período em que ocorre o amadurecimento do Sistema Nervoso Central. “Primeiro os pequenos enxergam preto e branco nos primeiros meses de vida, depois percebem as cores, até os quatro anos a visão ainda é parcialmente embaçada e a partir dos sete anos a percepção será a mesma até a vida adulta”, explica a oftalmologista da Cerpo.
Segundo ela, a criança pode apresentar diversas patologias, tais como: miopia, astigmatismo, hipermetropia e a ambliopia, disfunção caracterizada pela redução ou perda da visão de um dos olhos, ou raramente nos dois. “Neste caso é indicado o uso de tampões em um dos olhos, para que o ‘olho preguiçoso’ comece a funcionar”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua opinião e converse com os nossos entrevistados!