13% da população brasileira , o equivalente a 25 milhões de pessoas¹, são acometidas pela doença
A Síndrome do Olho Seco é uma doença multifactorial que afeta 745 milhões de pessoas[1] em todo o mundo e muitas vezes não é reconhecida e não diagnosticada. A visão é o sentido mais desenvolvido que temos, isso porque 80% da informação que o nosso cérebro recebe é visual, por isso manter uma boa saúde ocular é fundamental para todos os aspectos da vida de um indivíduo.
Dados da Johnson & Johnson afirmam que 67% dos brasileiros se preocupam com a saúde ocular, enquanto 43% acreditam que sinais de doenças crônicas podem ser detectados em exames oftalmológicos[1]. Por esse motivo, há um senso de urgência em nossa comunidade para recomendar um exame oftalmológico para tratar condições complexas, crônicas ou multifatoriais, como a Síndrome do Olho Seco.
Uma elevada porcentagem de pacientes que realizam consulta oftalmológica têm sinais e sintomas de Olho Seco e muitos deles se desenvolvem com o tempo. Estudos do Instituto de Microcirurgia Ocular mostram que 86% dos pacientes com Síndrome do Olho Seco têm disfunção nas glândulas de Meibomius (DGM)[2], fator que ocorre quando há comprometimento na estrutura das glândulas de Meibomius, nas pálpebras, responsáveis pela produção de uma camada oleosa, capaz de evitar que a lágrima evapore quando os olhos estão abertos.
No Brasil, estima-se que cerca de 50% das consultas oftalmológicas se devem ao olho seco[3], uma condição difícil de identificar pelos pacientes porque os sintomas, tais como olhos irritados, coceira, ardor e visão turva, são facilmente confundidos com outros problemas.
Brasil teve aumento de casos de Olho Seco durante a pandemia
A pandemia fez com que milhões de pessoas passassem muito tempo em frente às telas, levando à Síndrome do Olho Seco. De fato, mais de 38% dos entrevistados da pesquisa da Fight for Sight, instituição britânica que financia pesquisas sobre prevenção e tratamento de cegueira e doenças oculares, revelaram que os problemas de visão se agravaram desde o início da pandemia.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia ressalta que 90%[3] dos usuários que passam mais de três horas por dia em frente às telas apresentam algum sintoma que pode prejudicar a saúde dos olhos, já que mantêm a atenção em computadores, celulares e televisores, o o número de piscadas diminui e, consequentemente, os olhos são lubrificados com menos frequência, causando um desequilíbrio no filme lacrimal.
Também estima-se que no Brasil, 13% da população, na proporção de três mulheres para cada homem, têm os olhos secos2 enquanto que, em São Paulo, a prevalência de olho seco na população adulta é de 24%[4], e em estudantes universitários a incidência é de 23%, ocasionada por fatores de risco como pessoas do sexo feminino, uso de telas, lentes de contato e menos de seis horas de sono[5].
Anteriormente, essa patologia passava despercebida, mas com os avanços tecnológicos e a constante exposição às telas, a síndrome do olho seco se tornou um grande problema de saúde. Hoje, é possível obter uma imagem em alta definição do interior das pálpebras inferiores do paciente, o que pode corroborar e apontar o diagnóstico da síndrome. Um diagnóstico de alta qualidade, sem dúvida, ajudará a educar o paciente sobre a doença e indicar o melhor tratamento para cada caso.
O Tratamento
Uma das mais recentes soluções para pacientes com olho seco, causado pela DGM (Disfunção da Glândula Meibomius), é o sistema de pulso térmico, tecnologia que emite calor e pressão simultaneamente, promovendo o desobstrução das glândulas de meibomius. Além disso, o tratamento tem um alto nível de eficácia na redução dos sintomas, melhorando a funcionalidade das glândulas palpebrais e secreção da camada lipídica da lágrima. Estimativas de especialistas na área de oftalmologia prevêem que o efeito terapêutico poderia proteger os olhos do paciente por até doze meses.
A visão é fundamental para nossas vidas, mas nossos olhos passaram pela mudança de viver apenas com luz natural para estar em frente às telas por até 10-12 horas por dia; embora esta condição agora possa ser controlada, se deixada sem tratamento ou não tratada corretamente, os sintomas do olho seco podem piorar e afetar a qualidade de visão do paciente.
Existem diferentes tecnologias disponíveis para diagnóstico de olho seco e imagem das glândulas de meibomius. Recomenda-se que o paciente consulte seu oftalmologista de confiança sobre as alternativas e opções terapêuticas mais avançadas do mercado.
Sobre a Johnson & Johnson Vision
Na Johnson & Johnson Vision, parte da Johnson & Johnson Medical Devices, temos uma ambição ousada: mudar a trajetória da saúde ocular no mundo. Através de nossas empresas, entregamos inovações que permitem aos profissionais da saúde ocular proporcionar melhores resultados durante toda a vida dos pacientes, com produtos e tecnologias que atendem necessidades não atendidas incluindo erros refrativos, catarata e olho seco. Em comunidades com maiores necessidades, trabalhamos em colaboração para expandir o acesso a cuidados oftalmológicos de qualidade e estamos comprometidos a ajudar as pessoas a ver melhor, se conectar melhor e viver melhor. Para mais informações, visite https://jnjvisionpro.com.br/, e siga Johnson & Johnson Vision no LinkedIn.
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