Turistas já podem planejar, em detalhes, a viagem e interagir com o destino turístico antes mesmo de sair de casa
Luciana Vicária e Deborah de Salles
A tecnologia tem mudado a forma como os viajantes exploram os destinos turísticos. Com um celular conectado à rede – e uma série de aplicativos gratuitos à disposição – já é possível monitorar o tempo da fila de um museu; encontrar o melhor lugar para repousar sua cadeira de praia e até simular o passeio por uma pousada, mesmo que esteja a quilômetros de distância do meio de hospedagem.
São eles, os aplicativos, os responsáveis por alçar os turistas, a um posto cada vez mais alto: com mais informações e possibilidades de interação com o destino, se tornam protagonistas de suas experiências, extraindo o melhor de seus passeios. “A conclusão a que chegamos é que o aproveitamento da viagem passa a ser maior com a mediação do celular: o planejamento é detalhado e a vivência, mais enriquecedora”, diz o empresário Ferdinand Rocha, consultor e criador de um aplicativo que narra as obras de cinco museus brasileiros.
Os aplicativos podem ser instalados em telefones inteligentes e tablets, nas plataformas iOS e Android. A maioria está disponível gratuitamente, como o da prefeitura de Petrópolis (RJ), que oferece um passeio virtual pelas principais obras da cidade. Por meio dele é possível visitar o Palácio de Cristal, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sem sair de casa. Mas se a ideia é interagir pelo parque do Jardim Botânico (RJ), o celular ajuda a escolher a trilha mais adequada ao estilo de cada andarilho. E a experiência se torna ainda mais rica com o acesso a conteúdo extras pelo celular, como poemas de Tom Jobim, que tratam sobre o natureza e fotos das principais espécies de pássaros e orquídeas do jardim. No litoral fluminense, pelo menos 15 praias de Búzios (RJ) estão mapeadas, com fotos e curiosidades, em um aplicativo gratuito.
Se a atividade envolve condições climáticas, como é o caso do mergulho, não é preciso esperar a ligação de um guia de turismo para cancelar o passeio por conta do mau tempo. É possível checar a visibilidade da água, as condições do vento e a previsão do tempo por meio de um aplicativo de Santa Catarina que monitora a região da Ilha do Arvoredo e da Ilha do Campeche. O mesmo pode ser feito com um aplicativo de Gramado (RS), que permite acompanhar imagens da cidade em tempo real, além de ter acesso a cupons de descontos e ingressos de atrativos turísticos. “Gosto de ver a cidade acontecendo pelas câmeras, a partir da tela do meu celular. O aplicativo me ajuda a tomar decisões rápidas, já que não gosto de lidar com imprevistos”, afirma Giselle Paes de Lima, dona de uma fábrica de chocolates artesanais em Gramado.
Brasília oferece a seus visitantes a possibilidade de caminhar pelos principais atrativos turísticos ouvindo uma descrição de cada ponto turístico. Tudo graças à tecnologia sem fio bluetooth e 250 transmissores espalhados pela cidade. Basta que o dono do celular baixe o aplicativo e se desloque pelos pontos determinados com acesso ao áudio, disponível em português, inglês e espanhol. Mas se a intenção é andar livre pela cidade e driblar o trânsito da maior cidade do país, São Paulo inova com novas rotas de bicicleta mapeadas por um aplicativo que oferece os principais caminhos e o tempo estimado para chegar ao seu destino.
Publicações maiores, como guias eletrônicos também chegaram aos celulares. Um deles dá dicas sobre as principais cidades do Nordeste, com notícias dos nove estados da região, em português, inglês e espanhol, além de agenda de shows e eventos, endereços dos centros de informação ao turista e de locadoras de automóveis. Os aplicativos já ajudam até a encontrar um lugar à sombra no verão de Porto Seguro. Ele dá as coordenadas das melhores posições para abrir o guarda-sol: perto da barraca de praia, dos banheiros e do palco.
Luciana Vicária e Deborah de Salles
A tecnologia tem mudado a forma como os viajantes exploram os destinos turísticos. Com um celular conectado à rede – e uma série de aplicativos gratuitos à disposição – já é possível monitorar o tempo da fila de um museu; encontrar o melhor lugar para repousar sua cadeira de praia e até simular o passeio por uma pousada, mesmo que esteja a quilômetros de distância do meio de hospedagem.
São eles, os aplicativos, os responsáveis por alçar os turistas, a um posto cada vez mais alto: com mais informações e possibilidades de interação com o destino, se tornam protagonistas de suas experiências, extraindo o melhor de seus passeios. “A conclusão a que chegamos é que o aproveitamento da viagem passa a ser maior com a mediação do celular: o planejamento é detalhado e a vivência, mais enriquecedora”, diz o empresário Ferdinand Rocha, consultor e criador de um aplicativo que narra as obras de cinco museus brasileiros.
Os aplicativos podem ser instalados em telefones inteligentes e tablets, nas plataformas iOS e Android. A maioria está disponível gratuitamente, como o da prefeitura de Petrópolis (RJ), que oferece um passeio virtual pelas principais obras da cidade. Por meio dele é possível visitar o Palácio de Cristal, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sem sair de casa. Mas se a ideia é interagir pelo parque do Jardim Botânico (RJ), o celular ajuda a escolher a trilha mais adequada ao estilo de cada andarilho. E a experiência se torna ainda mais rica com o acesso a conteúdo extras pelo celular, como poemas de Tom Jobim, que tratam sobre o natureza e fotos das principais espécies de pássaros e orquídeas do jardim. No litoral fluminense, pelo menos 15 praias de Búzios (RJ) estão mapeadas, com fotos e curiosidades, em um aplicativo gratuito.
Se a atividade envolve condições climáticas, como é o caso do mergulho, não é preciso esperar a ligação de um guia de turismo para cancelar o passeio por conta do mau tempo. É possível checar a visibilidade da água, as condições do vento e a previsão do tempo por meio de um aplicativo de Santa Catarina que monitora a região da Ilha do Arvoredo e da Ilha do Campeche. O mesmo pode ser feito com um aplicativo de Gramado (RS), que permite acompanhar imagens da cidade em tempo real, além de ter acesso a cupons de descontos e ingressos de atrativos turísticos. “Gosto de ver a cidade acontecendo pelas câmeras, a partir da tela do meu celular. O aplicativo me ajuda a tomar decisões rápidas, já que não gosto de lidar com imprevistos”, afirma Giselle Paes de Lima, dona de uma fábrica de chocolates artesanais em Gramado.
Brasília oferece a seus visitantes a possibilidade de caminhar pelos principais atrativos turísticos ouvindo uma descrição de cada ponto turístico. Tudo graças à tecnologia sem fio bluetooth e 250 transmissores espalhados pela cidade. Basta que o dono do celular baixe o aplicativo e se desloque pelos pontos determinados com acesso ao áudio, disponível em português, inglês e espanhol. Mas se a intenção é andar livre pela cidade e driblar o trânsito da maior cidade do país, São Paulo inova com novas rotas de bicicleta mapeadas por um aplicativo que oferece os principais caminhos e o tempo estimado para chegar ao seu destino.
Publicações maiores, como guias eletrônicos também chegaram aos celulares. Um deles dá dicas sobre as principais cidades do Nordeste, com notícias dos nove estados da região, em português, inglês e espanhol, além de agenda de shows e eventos, endereços dos centros de informação ao turista e de locadoras de automóveis. Os aplicativos já ajudam até a encontrar um lugar à sombra no verão de Porto Seguro. Ele dá as coordenadas das melhores posições para abrir o guarda-sol: perto da barraca de praia, dos banheiros e do palco.
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