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quinta-feira, 26 de abril de 2012
TDAH pode causar prejuízos na vida adulta
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é uma desordem que, entre outros problemas, acomete as habilidades de aprendizagem e convívio social. Isso porque na infância causa, em diferentes graus, constante inquietude e falta de atenção que não correspondem ao desenvolvimento esperado para a idade.
São as crianças que, muitas vezes tachadas como “pestinhas” ou “avoadas”, apresentam estes comportamentos em mais de dois ambientes de forma que eles tragam prejuízos para seu dia a dia, para seu convívio social e até mesmo familiar, por exemplo.
Por isso, é importante que o diagnóstico seja feito ainda na infância, quando a criança está formando o seu ciclo social e sendo alfabetizada. “A criança com TDAH que não recebe o diagnóstico e tratamento ainda na infância, em muitos casos, tem maior dificuldade de aprendizagem e problemas de relacionamento com os colegas de classe e parentes. Isso pode trazer consequências na vida adulta como a dificuldade de entrada no mercado de trabalho e de iniciar e manter relacionamentos afetivos”, explica Dr. Erasmo Barbante Casella, Neurologista da Infância e Adolescência Responsável pelo Ambulatório de Distúrbios do Aprendizado do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (CRM 41485).
O especialista completa: “Imagine uma pessoa que não consegue ficar quieta ou prestar atenção? Uma reunião é uma tortura. Uma prova no colégio é motivo de desespero. Durante toda sua vida viu os seus colegas se formando, iniciando relacionamentos e entrando para o mercado de trabalho. Daí ele olha para si e percebe que ficou para trás ou ainda está no mesmo nível que os outros, mas a muito custo, com inúmeras dificuldades, que poderiam não existir se tivesse sido diagnosticado e adequadamente tratado ainda na infância”.
Diagnóstico
O diagnóstico do TDAH deve ser feito por um médico especialista, geralmente neurologista, psiquiatra ou pediatra especializado na área de desenvolvimento que por meio de entrevista, observação e aplicação de questionário específico com 18 pontos (padrão adotado da DSM-IV-TR) poderá confirmar o diagnóstico clínico.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não tem cura, porém o portador pode viver normalmente, com qualidade de vida, se fizer o tratamento corretamente, com psicoterapia e outras terapias que podem ser necessárias, como, por exemplo, fonoaudiológica, ocupacional e pedagógica.
Fonte para este texto: Dr. Erasmo Barbante Casella – CRM 41485
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